Quero.
Não sei se muito, nem se para sempre.
Sei que quero.
Não sei se fugaz, se lentamente.
Quero, apenas e só isso!
Se visto ou escrito, contado ou exagerado,
Se do início, recomeçado ou ainda por começar.
Quero! Só sei, por ora, querer!
A todo o instante, minuto, hora. Urgentemente.
Quero. Talvez seja só isso, querer.
De olhos fechados, de braços abertos,
De coração em riste, de cabeça consciente.
De dia, de noite, no crepúsculo, na alvorada.
Quero! Não sei de onde nem porquê!
Quero. Talvez o bastante, o suficiente.
O inegável, futuramente.
O inegável, futuramente.
Sei que quero. Que vou querer!
Incrível luz dos olhos meus,
Quero sem saber-te nem conhecer-te!
Quero-te até mesmo assim... sem querer.
Quero, quero, quero!
Mil e outras, tantas, vezes mais!
Quero-te agora, quando o futuro chegar.
Quero-te explicito, declarado,
Estampado em todos os jornais!
Quero-te explicito, declarado,
Estampado em todos os jornais!
Quero, sem saber explicar, o que há-de vir.
Quero-te agora.
Necessariamente no presente!
Ainda que só no futuro te possa querer.
Quero-te! E tão mais será que bem-querer
Que vou saber guardar a vontade
Para que, no dia da tua realidade,
Eu possa querer-te tanto, tanto, tanto,
tão intensamente como agora!
Quero-te! No lume brando que guardo para mim.
Mesmo que não ainda. Mesmo que não para Já.
Quero-te.
Porque ninguém quer e desperdiça um querer assim,
do bem, de bem, para o bem, de um outro. Dos dois.
Quero-te!
Sabe a partir de agora, e até antes do futuro chegar,
De me saberes também.
Sabe desde agora, antes de me encontrares por aí.
Quero-te! Querer-te-ei!
Porque ninguém quer e desperdiça um querer assim,
do bem, de bem, para o bem, de um outro. Dos dois.
Quero-te!
Sabe a partir de agora, e até antes do futuro chegar,
De me saberes também.
Sabe desde agora, antes de me encontrares por aí.
Quero-te! Querer-te-ei!
Eu sei, já agora, que sim.
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